4.6.09

♦ Soneto da Redenção



Não esperava vê-la, de repente.
Não assim: vestida de azul profundo;
Tão bela, elegante, ao meu lado.
Eu vagava perdido pelo mundo!

Desde que sentido tudo acabado
Pensava que jamais amor teria.
Só desespero eu, então, vivia.
Te disse com franqueza, sem pecado.

Mas, tu me achastes e me cativastes.
E se pondo, feliz, ao meu encontro,
Daqueles males, todos, me curastes.

Eu, que morri de amor que não se quis,
Sinto-me, agora, novamente pronto.
Da carícia, em teu olhar, renasci.



Cláudio Rangel

1 commentaire:

Rodrigo Thomaz a dit…

Bleu, bleu, l'amour est bleu
Berce mon cœur, mon cœur amoureux

Parabéns, amigo!