29.3.09

♦ Quietamento



Vinha de histórias não contadas, de tão tristes. Pontilhou espaços, tempo alargou. Anoitecido, testamentado, nem tarde fez.



Cláudio Rangel

24.3.09

Dedicado à Hong Kong!


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Trocando de pele em pleno vôo.
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Eu preciso conhecer a Hong Kong! / Ir à Ilha... / Saber por que toda oficina mecânica / Mostra HP nas suas marcas... / Saber que engenharia é essa, / E a força que tem um cavalo potência.
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Ouvir Jimmy Hendrix sem modelo, / De paixão. / Entender porque o H.I.V. / Tenta ‘tirar minha atenção.
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Porquê não tenho olhos puxados, / Mas tenho olhos pequenos, / E que tentando enxergar só o que é meu, / Acabo vendo o mundo inteiro...
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Nos nomes; os achados! / Li cada "a" e "o", / E feito par, nos vimos... / Ou que no teu fim, / No teu y 'ipslone' / Me diverti! / Me inverti! / Vi-o no começo, / No meu h 'agá'.
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Sem foto sua, / Era uma vez um dia, / Qwertys me disse, / Que você está do meu lado...
No cinema, sem pipoca, / Sem honra, Flags of our fathers; / Gritaram pra você; / “Cuide da pessoa à sua esquerda!”
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Ao mar, se para, se aquece / Todo HF enferruja / Só corrói, envelhece... / Mas outra aliança resiste; / Elas já foram gravadas, / Estam prontas ao nosso sinal.
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"Por que o mar assim tão longe e / Ter que correr o atlântico?", / Pergunto com modos às rainhas... / Me esconder nas muralhas, / E perder outro ônibus p'ra casa, / Não é um projeto fácil. / E fica pior... / Contra toda conexão testada / Renovada p'ra'gente, / Feita nas estrelas, / Acaba em si do redial.
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Assim, nem música responde / E todo poema comove e compromete, / A justiça; / Que não enxerga os diretos / Nem procura a verdade / No que escolhe dizer.
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Só p’ra procurar um começo...
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Os sonhos vencidos dos mestres, / Já me dizem o bastante, / E não me convencem mais / Os mestres vencidos.
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Das guerras que são o limite, / A dor, / De um amor nunca respondido... / Que até Hitler quisesse, / E por um período... / Talvez a razão, não tivesse perdido.
...Procure onde a raiva termina. / Eu qui-lo amar e estou!
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Que me vejo só no que tenho, / Não porque tenho olhos tardios / Mas porque tenho olhos aquecidos... / Sou a Hong Kong, vejo-me no mundo inteiro.
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À Hong Kong.

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19.3.09


Quando existe um trabalho a ser feito, não importa a sua razão... Procuro apenas a maneira e as ferramentas de transpor o pensamento em objeto estético.

Não é bonito! É um exercício; portanto, apenas um objeto desse valor.

Digo que "Jeg elsker deg" é uma série fotográfica que busca resposta à minha primeira pergunta - Aonde estou?. Para mais, possui uma semiótica da imagem, do sentimento, do valor estético e além.

Tem a influência, sobre tudo, de um filme que assisti recentemente, alem da sincronia da minha experiência humano-artística, que vem sendo referendada compulsoriamente.