5.12.08

Enquanto lia Theilard de Chardin, quase que como um autômato, e sentindo na carne uma coroa de espinhos, também pareceu-me que a única e grande oração a ser feita, nestas horas em que o caminho se obscurece diante dos passos é a do Mestre da Cruz:

"In manus tuas commendo spiritum meum"


E como desejei que me fosse dado sentir em plenitude tal oração. Mas, não me pareceu, ainda, ser este o meu tempo.
Tive temor em repartir; tive temor em dizê-lo.

E ainda temo.